O fenômeno Barnum
Com a música ditando o ritmo, “The Greatest Showman” traz aos cinemas a biografia de P.T. Barnum (Hugh Jackman), o criador do circo como conhecemos hoje. Mas o filme é muito mais do que simplesmente uma história clichê. Na verdade, ele é bem mais do que simplesmente incrível.
Nascido em 1810 em Connecticut, a história de Barnum se passa na Nova York de 1834, e “O rei do show” conheceu o preconceito ainda criança. quando se apaixonou pela filha de um dos clientes de seu pai, a jovem Charity (Michelle William). Ela, de origem nobre, ele, um mero pobre. Desde o momento que a conheceu, Barnum sabia que sua vida não seria fácil, mas ele não desistiu, até a morte de seu pai abalar suas estruturas. Agora, sem ter onde viver, P.T. conhece o verdadeiro mundo dos EUA. Mesmo com o filme se passando no norte, até então vendido como a “Terra da liberdade para todos”, fica evidente que o preconceito dominava (e ainda domina) todo território dos atuais Estados Unidos da América.
Mesmo com as dificuldades de um mundo “tradicional”, Barnum se casa com Charity e nesse momento, a vida de Barnum muda completamente após o pai de Charity dizer que ela iria voltar, pois não aguentaria uma vida sem luxo, como à que levava Barnum. Contra tudo e todos, Barnum se joga na sua imaginação após ser demitido de seu emprego e uma das músicas mais lindas do filme faz juz a temática. “A million dreams” conta a história de um garoto sonhador que têm sua mente dominada por seus sonhos e que acredita que pode alcançá-los, mesmo vivendo na época em que Barnum viveu.
Nascido em 1810 em Connecticut, a história de Barnum se passa na Nova York de 1834, e “O rei do show” conheceu o preconceito ainda criança. quando se apaixonou pela filha de um dos clientes de seu pai, a jovem Charity (Michelle William). Ela, de origem nobre, ele, um mero pobre. Desde o momento que a conheceu, Barnum sabia que sua vida não seria fácil, mas ele não desistiu, até a morte de seu pai abalar suas estruturas. Agora, sem ter onde viver, P.T. conhece o verdadeiro mundo dos EUA. Mesmo com o filme se passando no norte, até então vendido como a “Terra da liberdade para todos”, fica evidente que o preconceito dominava (e ainda domina) todo território dos atuais Estados Unidos da América.
Mesmo com as dificuldades de um mundo “tradicional”, Barnum se casa com Charity e nesse momento, a vida de Barnum muda completamente após o pai de Charity dizer que ela iria voltar, pois não aguentaria uma vida sem luxo, como à que levava Barnum. Contra tudo e todos, Barnum se joga na sua imaginação após ser demitido de seu emprego e uma das músicas mais lindas do filme faz juz a temática. “A million dreams” conta a história de um garoto sonhador que têm sua mente dominada por seus sonhos e que acredita que pode alcançá-los, mesmo vivendo na época em que Barnum viveu.
“There's a house we can build
Every room inside is filled
With things from far away
The special things I compile
Each one there to make you smile
On a rainy day
They can say, they can say it all sounds crazy
They can say, they can say we've lost our minds
I don't care, I don't care if they call us crazy
Runaway to a world that we design…”
The Greatest Showman - A million dreams
Por uma boa parte do filme, essa música dita o ritmo de Barnum e ele vai atrás de excentricidades para seu show. À época, até mesmo anões eram motivo de risada para a sociedade ultra conservadora de 1834. Mas dando esperança a todos eles, por vir da mesma posição excluída da sociedade, Barnum leva com afinco seu desejo de criar o maior show da Terra.
Mas, como todo bom filme americano, um problema aparece e ele é, mais uma vez, retratado por uma música da bela trilha sonora de “The greatest Showman”. Desta vez a música é “Never enough”, cantada Jenny Lind (Rebecca Ferguson). A música fala sobre um mundo que Lind quer conquistar e que não será o suficiente jamais. Qualquer semelhança com a ambição de Barnum não é mera coincidência. A música deixa claro que nem mesmo sob todos os holofotes, Jenny (e Barnum) estarão satisfeitos.
“All the shine of a thousand spotlights
All the stars we steal from the nightsky
Will never be enough
Never be enough
Towers of gold are still too little
These hands could hold the world but it'll
Never be enough
Never be enough
For me”
The Greatest Showman - Never enough
Sua ambição, foi o motivo de sua queda. Quando Lind chegou aos EUA, com a promessa de se tornar a maior cantora do mundo (como manda o figurino, os EUA sendo postos em posição de igualdade com o resto do mundo), Barnum enfrentava problemas com um grupo preconceituoso que não aceitava que os excluídos fizessem parte da sociedade e mesmo assim, P.T. sai em turnê com Lind, sem se importar muito com o que está acontecendo. Mas deixa Phillip (Zac Efron) no controle.
Como Phillip, Zac faz o papel de um escritor de peças teatrais famoso em toda a Europa, mas que vem a América do Norte buscando felicidade, pois “estava cansado da vida de burguês”. Phillip ainda vivia um romance proibido para a época: ele era apaixonado por Anne Wheeler (Zendaya), esta era negra, enquanto Phillip, era um homem branco, rico, que pertencia a parte mais alta da sociedade. Após ser visto por seus pais com Anne, e aqueles a ofenderem pela cor de sua pele, Phillip diz que eles não tinham tal direito e mais uma vez a música volta ao filme, dessa vez com “Rewrite the stars”, que diz que qualquer um pode refazer os padrões e escrever a própria história independente do que disserem.
Como Phillip, Zac faz o papel de um escritor de peças teatrais famoso em toda a Europa, mas que vem a América do Norte buscando felicidade, pois “estava cansado da vida de burguês”. Phillip ainda vivia um romance proibido para a época: ele era apaixonado por Anne Wheeler (Zendaya), esta era negra, enquanto Phillip, era um homem branco, rico, que pertencia a parte mais alta da sociedade. Após ser visto por seus pais com Anne, e aqueles a ofenderem pela cor de sua pele, Phillip diz que eles não tinham tal direito e mais uma vez a música volta ao filme, dessa vez com “Rewrite the stars”, que diz que qualquer um pode refazer os padrões e escrever a própria história independente do que disserem.
“Say that it's possible
How do we rewrite the stars?
And say you were meant to be mine?
And nothing can keep us apart
Cause you are the one I was meant to find
It's up to you
And it's up to me
No one can say what we get to be
Why don't we rewrite the stars?
Taking the world to be ours”
The Greatest Showman - Rewrite the stars
Em meio ao romance de fundo, Barnum enfrentava problemas com Lind, enquanto ele começa a se preocupar com as coisas em NY, Lind queria ir cada vez mais longe fazendo com que P.T. pensasse se o circo era o que queria e quando ele resolve voltar, Lind dá o troco e P.T. finalmente vê onde sua ganância o levou. Ao voltar à NY, Barnum fica sabendo que o trabalho de sua vida não existe mais: o circo havia pegado fogo. Além disso, uma crise atinge seu casamento e até a casa Barnum perde. Nesse exato momento, o mundo voltou a ser um gigante para P.T., ele havia apenas se importado com ser conhecido e lembrado. mas esqueceu dá essência de seu sonho, esqueceu dos que o ajudaram a construir seu nome. A solidão era a nova melhor amiga de P.T. Barnum.
Mas sempre há uma luz no fim do túnel. Mais uma vez a música “A million dreams (particularmente, minha música favorita do filme) volta a ser importante com um trecho cantado por Charity. O trecho diz não importa o tamanho dos sonhos de Barnum, Charity sempre estará lá para que os sonhos ainda sejam seu motivo de viver.
“However big, however small
Let me be part of it all
Share your dreams with me
You may be right, you may be wrong
But say that you're bring me along
To the world you see
To the world I close my eyes to see
I close my eyes to see”
The Greatest Showman - A million dreams
Agora, depois de se retratar com todos, inclusive Charity, Barnum está de volta levando o circo a todos os EUA, mas agora está junto de Phillip, seu mais novo sócio, que vem a comandar o show na cena final.
Por falar em cena final, é nela que à trilha sonora mostra todo seu poder. “The Greatest show” mostra todos se apresentando no circo e a família formada por Barnum fazendo o que sabe fazer de melhor: levar um sorriso à todos, independente de cor, credo, classe social ou qualquer outra barreira que possa dificultar as relações entre as pessoas.
“Don't fight it, it's coming for you, running at ya
It's only this moment, don't care what comes after
Your fever dream, can't you see it getting closer
Just surrender 'cause you feel the feeling taking over
It's fire, it's freedom, it's flooding open
It's a preacher in the pulpit and you'll find devotion
There's something breaking at the brick of every wall
It's holding I'll let you now, so tell me do you wanna go?”
The Greatest Showman - The greatest show
Sem muita profundidade, o filme mostra a todos uma lição que é mais que necessária nos dias de hoje: que não interessa sua classe social, sua cor, seu modo de pensar, seu jeito de ser, seus ideias, o que importa é o que cada um representa para cada um, o que cada um faz de bom, as boas ações e principalmente, o respeito mútuo que deve haver entre todos.
E é isso, “The Greatest Showman” nos mostra como um item de entretenimento foi importante na luta contra os preconceitos numa época conturbada em todo o mundo, principalmente no EUA, na época dividido entre Estados Unidos da América e Estados Confederados da América. O filme nos tira a ilusão de que a terra pregava a liberdade, pelo contrário pregava o mesmo preconceito de seu vizinho do sul, preconceito que ainda existe, não só na sociedade dos EUA, mas em todo o mundo, mas que com rigor será combatido e juntos, podemos sim reescrever as estrelas.
“A arte mais nobre é fazer os outros felizes.”
P.T. Barnum - 1810-1891
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