Never Have I Ever… wrote about it
OLÁÁÁ PESSOAL, tudo bem??? Quanto tempo hein?? Demoramos, mas o blog continua ativo hahaha. E hoje eu vim aqui falar de uma nova série que mal chegou e já conquistou nossos corações!! Hoje vamos falar de "Eu Nunca..."!
Produzida pela própria Netflix e pela Universal, e lançada neste ano, “Eu Nunca…” conta a história de Devi Vishwakumar (Maitreyi Ramakrishnan), uma jovem de origem indiana, mas que vive nos Estados Unidos com sua mãe e prima, e enfrenta todos os dramas da vida adolescente, sempre comparando suas origens indianas com a modo de vida da sociedade americana.
Numa série sobre os dramas da adolescência, não poderia faltar a amizade, e ao lado de Devi, a série traz Eleanor Wong (Ramona Young) e Fabiola Torres (Lee Rodriguez), uma jovem decidida a se tornar atriz por inspiração de sua mãe e uma cientista que, por diversas vezes, se sente a única pessoa fora do padrão na família, respectivamente. Um dos pontos altos de “Eu nunca…” é a construção da amizade entre Devi, Eleanor e Fabiola, em parte por que elas fazem parte de minorias na sociedade em que vivem, mas além disso, a série acerta na construção de uma amizade cheia de dilemas, em que todas enfrentam problemas e tentam se apoiar, mesmo que na maior parte do tempo, Devi pense que os problemas dela são maiores que os das amigas, como a própria protagonista da série fala. Mas isso não é um ponto fraco, muito pelo contrário! “Eu nunca…” acerta nessa amizade cheia de conflitos e muito amor, e traz o que pra mim é o melhor trio do momento!!
O amor está presente na vida de Devi, e o clichê também. Como sempre, vemos em “Eu nunca…” Devi se apaixonar perdidamente pelo garoto mais popular da escola: Paxton Hall-Yoshida ((Darren Barnet) vale dizer que a pronúncia de Paxton lembra Pakistan, Paquistão em inglês). Em um momento, todo o desenrolar da série é construído, graças ao boato que Dave não ajudou a criar, apenas não impediu a disseminação HAHAHA, e então as vidas de Paxton e Devi se entrelaçam e, por incrível que pareça, todo o encantamento que a jovem tinha por Paxton entra em cheque. Ponto positivo, mas com certo pé atrás hahaha para "Eu nunca...".
Mas entre os dois há o arqui-inimigo de Devi: Ben Gross (Jaren Lewison). Ben é rico e não suporta Devi por ela ser tão boa quanto ele em absolutamente tudo, além do fato de que a protagonista, segundo Ben, não é norte-americana. Em um momento, Ben chega a afirmar que Devi, Eleanor e Fabiola formam a ONU, mas não a que você está pensando, mas sim a Organização das Nojentas Unidas. Com o desenvolver da série, Ben passa a ser retratado como um adolescente normal, que tem problemas como todos nós e com certeza, o personagem é um dos que mais evoluem na série. No entanto, a construção de um triângulo amoroso entre Devi, Paxton e Ben soa um pouco forçado e tira um ponto de “Eu nunca…”.
As raízes indianas de Devi são um dos pontos que mais marcam a jornada da jovem durante a série! Entre tradições, uma nova vida nos EUA, a prima que, assim como Devi, se entende em um dilema de não-lugar em relação à cultura nativa e uma mãe um tanto quanto conservadora, a jovem se vê em diversos momentos da série com estranheza, em um dos episódio fica clara a certa insatisfação de Devi com a cultura indiana. Essa relação e embate cultural são um dos charmes de “Eu nunca…” e ensina muito ao espectador!
Devi tem uma forte dor em relação ao seu pai, Mohan Vishwakumar que faleceu num dos dias mais importantes da vida da jovem. Essa dor é explorada durante a série e mostra os desafios de Devi de lidar com sua família, em especial com sua mãe. O dilema familiar é, na verdade, recorrente entre todos os jovens da série, o que faz com que todos, de certo modo, se tornem o núcleo principal da trama, além disso, assim como Sex Education, “Eu nunca…” mostra que todos, do mais rico ao mais pobre, do nativo ao estrangeiro, muitas vezes passam por dilemas parecidos, e nada melhor pra resolver isso que uma boa conversa e um abraço bemmm apertado!! Ponto mais do que positivo para “Eu nunca...”.
É claro que as referências não poderiam faltar HAHAHAHA e em “Eu nuca…”, as referências sobre a cultura pop estão em todos os lugares! Desde a pronúncia do nome Paxton, até o Tik Tok, passando pelo narrador da série John McEnroe (ex-tenista), pela música favorita do pai de Devi “Beautiful Day”, do U2, e até Riverdale (que por sinal, eu amo), a série traz de fato todo o universo adolescente ao espectador e cria um ambiente de paz e de proximidade com quem assiste. Pode anotar dois pontos para “Eu nunca…” por isso HAHAHA.
Com 10 episódios, contando com cerca de 25 minutos cada, a série é uma ótima pedida para o feriadão e com certeza vai te fazer rir e não vai decepcionar! Corre pra Netflix pra conferir “Eu nunca…”.
Foto de divulgação
Numa série sobre os dramas da adolescência, não poderia faltar a amizade, e ao lado de Devi, a série traz Eleanor Wong (Ramona Young) e Fabiola Torres (Lee Rodriguez), uma jovem decidida a se tornar atriz por inspiração de sua mãe e uma cientista que, por diversas vezes, se sente a única pessoa fora do padrão na família, respectivamente. Um dos pontos altos de “Eu nunca…” é a construção da amizade entre Devi, Eleanor e Fabiola, em parte por que elas fazem parte de minorias na sociedade em que vivem, mas além disso, a série acerta na construção de uma amizade cheia de dilemas, em que todas enfrentam problemas e tentam se apoiar, mesmo que na maior parte do tempo, Devi pense que os problemas dela são maiores que os das amigas, como a própria protagonista da série fala. Mas isso não é um ponto fraco, muito pelo contrário! “Eu nunca…” acerta nessa amizade cheia de conflitos e muito amor, e traz o que pra mim é o melhor trio do momento!!
Fabiola, Devi e Eleanor, da esquerda para a direita
O amor está presente na vida de Devi, e o clichê também. Como sempre, vemos em “Eu nunca…” Devi se apaixonar perdidamente pelo garoto mais popular da escola: Paxton Hall-Yoshida ((Darren Barnet) vale dizer que a pronúncia de Paxton lembra Pakistan, Paquistão em inglês). Em um momento, todo o desenrolar da série é construído, graças ao boato que Dave não ajudou a criar, apenas não impediu a disseminação HAHAHA, e então as vidas de Paxton e Devi se entrelaçam e, por incrível que pareça, todo o encantamento que a jovem tinha por Paxton entra em cheque. Ponto positivo, mas com certo pé atrás hahaha para "Eu nunca...".
Mas entre os dois há o arqui-inimigo de Devi: Ben Gross (Jaren Lewison). Ben é rico e não suporta Devi por ela ser tão boa quanto ele em absolutamente tudo, além do fato de que a protagonista, segundo Ben, não é norte-americana. Em um momento, Ben chega a afirmar que Devi, Eleanor e Fabiola formam a ONU, mas não a que você está pensando, mas sim a Organização das Nojentas Unidas. Com o desenvolver da série, Ben passa a ser retratado como um adolescente normal, que tem problemas como todos nós e com certeza, o personagem é um dos que mais evoluem na série. No entanto, a construção de um triângulo amoroso entre Devi, Paxton e Ben soa um pouco forçado e tira um ponto de “Eu nunca…”.
Ben e Devi
Devi tem uma forte dor em relação ao seu pai, Mohan Vishwakumar que faleceu num dos dias mais importantes da vida da jovem. Essa dor é explorada durante a série e mostra os desafios de Devi de lidar com sua família, em especial com sua mãe. O dilema familiar é, na verdade, recorrente entre todos os jovens da série, o que faz com que todos, de certo modo, se tornem o núcleo principal da trama, além disso, assim como Sex Education, “Eu nunca…” mostra que todos, do mais rico ao mais pobre, do nativo ao estrangeiro, muitas vezes passam por dilemas parecidos, e nada melhor pra resolver isso que uma boa conversa e um abraço bemmm apertado!! Ponto mais do que positivo para “Eu nunca...”.
É claro que as referências não poderiam faltar HAHAHAHA e em “Eu nuca…”, as referências sobre a cultura pop estão em todos os lugares! Desde a pronúncia do nome Paxton, até o Tik Tok, passando pelo narrador da série John McEnroe (ex-tenista), pela música favorita do pai de Devi “Beautiful Day”, do U2, e até Riverdale (que por sinal, eu amo), a série traz de fato todo o universo adolescente ao espectador e cria um ambiente de paz e de proximidade com quem assiste. Pode anotar dois pontos para “Eu nunca…” por isso HAHAHA.
As três amigas gravando seu Tik Tok
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